A manhã de 22 de dezembro de 2023 marcou a história de Adelson Perteli Júnior, de 40 anos. O que era pra ser mais um dia normal de trabalho, deu início a um drama para ele e para a família. O morador do bairro Boa Vista, em Rio do Sul, seguia para o serviço, no bairro Canta Galo, quando sofreu um acidente na avenida Ivo Silveira. Um carro que saía da rua Emílio Lenzi cortou a frente da moto, ele caiu e teve ferimentos graves.
Após a longa internação, inclusive na UTI, Adelson voltou para casa, onde mora com a esposa, Katiane, e o filho, de nove anos. Só que o acidente deixou sequelas graves. O trabalhador fraturou a perna e teve traumatismo cerebral, que prejudicou a visão do olho direito e comprometeu os movimentos de parte da face e dos membros. Por isso, ele não consegue mais caminhar sozinho, segundo a esposa. Também faz uso de fraldas, diversos medicamentos, e a alimentação tem que ser diferenciada. A dieta inclui um espessante, que aumenta a consistência do líquido, para facilitar a deglutição.
Tanto ele quanto a esposa trabalhavam fora – ela como diarista. O casal tinha uma vida normal, até que o acidente mudou tudo. “A gente sempre se virou, apesar das dificuldades comuns a qualquer família”, comenta. Agora, com o marido nessa situação, a Katiane não pode mais sair para trabalhar, já que precisa estar com ele o tempo todo. “Eu faço o que posso, e, muitas vezes, acho que não é o suficiente”, desabafa a companheira, que também faz uso de medicamentos para hipertensão e diabetes, e precisa aliar força e paciência para encarar os desafios diários.
O casal, que tem um filho de nove anos, enfrenta dificuldade para administrar o orçamento. Hoje, eles recebem um valor mensal de R$ 3 mil, que é resultado de um acordo judicial com o causador do acidente (as parcelas têm prazo para terminar) mais a aposentadoria por invalidez do Adelson, além de recursos do programa bolsa família.
No entanto, os gastos são altos: aluguel, água, luz, medicamentos, fraldas, entre outras despesas, e nem sempre dá para equilibrar as contas. Só do espessante são usadas sete latas por mês, o que resulta em cerca de R$ 500,00.
Para aliviar um pouco a situação, eles pedem ajuda. Quem quiser contribuir, pode fazer uma doação de qualquer valor pelo PIX. A chave é 47 9 8844 5330, em nome de Katiane Regina de Abreu. O número é o telefone dela, para quem tiver alguma dúvida ou quiser fazer uma visita.
Doações de fraldas tamanho G, frutas e iogurte também são bem-vindas. O casal mora na rua Chapecó, número 69, no Boa Vista.