Da greve ao trabalho solidário

Na Rua Ituporanga, no bairro Bonfim, a impressão que se tem é de que o fundo do rio veio parar todo na rua.

Há oito dias sem água, os moradores têm dificuldades para limpar as casas. E eles não vêm a hora de limpar o pouco que sobrou.

“Nossa situação aqui em Rio do Sul é mais do que emergência, temos não só que começar do zero, mas começar do negativo”, disse o morador Moacir Pedro da Silva. 

Em uma casa, a situação é precária. Por causa da quantidade de lama, o forro desabou. Por todos os lados, lembranças e rastros do que foi o mobiliário da casa.

“Em minha casa foi muito barro. 50% da minha casa foi destruída”, conta o morador José Piva.

E na greve nacional dos correios, agentes de Rio do Sul trocaram a passeata pela solidariedade: “Ao invés de fazer uma passeata ou panfletagem de conscientização; resolvemos ser uteis de uma forma mais direta para o povo. Vir e ajudar a limpar as casa”, disse o funcionário dos Correios Douglas Sieves.

Um apoio que os moradores não abrem mão. Uma forma de voltar à rotina, depois do caos: “É difícil, já estamos há um tempo batalhando, lutamos tanto e perde assim”, disse comovida a moradora Maria Adelina Savi.

Leia também

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Confira nossa Política de privacidade e nosso Termo de uso.

Concordo