Aparência dócil, só aparência. Eloise de apenas quatro anos, sabe do que um cachorro é capaz: “Ele me mordeu.”
Os cães estão na família há dois meses. Eles foram trazidos na tentativa de inibir os furtos frequentes de botijões de gás. O que era para dar mais segurança trouxe resultado contrário.
No domingo (10) por volta de 17h, Eloise, foi brincar no quintal, com Keli, a cadela que está no cio. Suli o macho não gostou da aproximação e atacou a menina.
Foram 16 pontos na cabeça e mais quatro nas costas: “Meu marido foi lá e viu que ele havia mordido ela. A carinha dela estava cheia de sangue. E já chamamos os bombeiros”, conta a mãe de Eloise, Emanuele Knaul.
A veterinária, Roberta Carbonera Castro, alerta: os pais devem ter cuidado e manter a vigia dos filhos mesmo com cães de raça, em casa: “O principal é durante a alimentação, o ideal é a criança não se aproximar. Não colocar a mão no pote, deixar o animal comer. Outra coisa super importante é na hora da brincadeira, às vezes a criança, na inocência, vai brincar mais forte e o cachorro se sente agredido, mesmo sendo um cachorro dócil”, afirma a veterinária Roberta Carbonera Castro.
Depois do susto, Eloise mantém distância dos animais. A menina se recupera e agora brinca sozinha e com mais segurança. Suli o cão agressivo, não vai mais ficar na família: “Vamos ter que nos desfazer dele agora”, afirma a mãe de Eloise Emanuele Knaul.