Morte de bebê causa indignação e indígenas cobram melhoria no atendimento à saúde

Morte de bebê causa indignação e indígenas cobram melhoria no atendimento à saúde
Morte de bebê causa indignação e indígenas cobram melhoria no atendimento à saúde

Morte de bebê causa indignação e indígenas cobram melhoria no atendimento à saúde

Indígenas da Terra La Klãnõ Xokleng, que abrange os municípios de José Boiteux, Vitor Meireles, Doutor Pedrinho e Itaiópolis, cobram melhorias no atendimento à saúde nas aldeias. Eles endossam um movimento que envolve outros povos indígenas do estado, em busca de solução imediata para a falta de medicamentos e materiais de saneamento. 

 

Em José Boiteux, um manifesto foi organizado nesta sexta-feira (31) em frente ao polo base de saúde indígena, no Centro da cidade. “Não faça política, faça saúde”, era um dos pedidos nos cartazes. 

 

A morte de um bebê de seis meses, na aldeia Coqueiro, em Vitor Meireles, agravou ainda mais a situação, segundo membros da comunidade. “Devido à falta de contratação de um técnico de enfermagem nessa aldeia, não deu tempo de a criança chegar até o hospital. Isso aconteceu de segunda pra terça-feira. É um fato lamentável”, destacou uma liderança da terra indígena. “Quase toda a população Xokleng está afetada com a falta de medicamento. A gente está inclusive pedindo ajuda ao município por causa dessa situação”, complementa. 

 

Os indígenas denunciam também má gestão no estoque e distribuição de medicamentos no Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul (DSEIIS), em São José, na Grande Florianópolis. Em um vídeo, compartilhado em grupos de WhatsApp, uma indígena de Chapecó relatou que a Vigilância Sanitária interditou um estoque de medicamentos vencidos. “Tem muito medicamento vencido em lugar inadequado, junto a pneus, então não tem condição de sair daqui esse medicamento, de ir para as bases”, pontuou.

 

A Terra LaKlãnõ Xokleng tem hoje uma população de 3.200 indígenas, divididos em nove aldeias.

 

Tentamos contato com a coordenação do Distrito Sanitário de São José, mas não tivemos retorno até a publicação deste material. O espaço está aberto para um posicionamento acerca das denúncias.

 

Nossa equipe de jornalismo entrou em contato com a assessoria de comunicação da FUNAI para tratar das demandas dos indígenas, porém, até o fechamento desta reportagem, não obtivemos retorno.

 

Por: Redação/RBA TV

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