Rio do Sul já registra 71 focos de mosquito da dengue neste ano

Rio do Sul já registra 71 focos de mosquito da dengue neste ano

Rio do Sul já registrou em 2025 pelo menos três casos de pessoas com dengue. Todos já estão recuperados e tiveram sua infecção “importada”, ou seja, estiveram em viagem por cidades infestadas pelo mosquito que transmite a doença, o que torna impossível determinar com precisão o local exato da infecção. Outros cinco pacientes são suspeitos e aguardam o resultado de exames que são realizados no Lacen, em Florianópolis.

Mesmo que Rio do Sul tenha número baixo de pessoas doentes em consideração a outras cidades catarinenses, a Secretaria de Saúde do município se preocupa com a quantidade de focos do mosquito transmissor da dengue. São 71 locais já identificados pela Divisão de Combate à Endemias, sendo os principais bairros o Canoas (12 focos), Canta Galo (9), Laranjeiras (8) Centro (8) e Boa Vista (5).

Os focos são detectados por armadilhas instaladas em diferentes pontos da cidade e monitorados regularmente pela equipe de combate às endemias. No entanto, isso não significa que o bairro possui mais ou menos mosquitos que podem causar a doença, já que qualquer ambiente com água parada e limpa pode ser foco. 

Por isso, é importante que a comunidade colabore tomando conta de sua propriedade e também alertando os vizinhos sobre o perigo de deixar locais abandonados. A melhor forma de evitar esses sintomas é impedir a proliferação do mosquito, eliminando seus criadouros.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em locais com água parada. Por isso, a melhor forma de prevenção é eliminar os possíveis criadouros desse mosquito. É fundamental evitar o acúmulo de água em recipientes como vasos de plantas, pneus, garrafas, caixas d’água destampadas, ralos e calhas sujas. Além disso, medidas como o uso de repelentes, roupas que protejam o corpo e telas em portas e janelas ajudam a reduzir o risco de picadas.
    

Sintomas e o que fazer

Os sintomas da dengue geralmente aparecem entre quatro e dez dias após a picada do mosquito e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos e cansaço extremo. Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro mais grave, com sinais como sangramentos pelo nariz ou gengiva, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sensação de desmaio ou tontura.

Diante de qualquer sintoma, é essencial procurar atendimento médico imediatamente, principalmente se houver sinais de agravamento. A automedicação deve ser evitada, pois alguns remédios, como anti-inflamatórios e aspirina, podem agravar o quadro. A hidratação é outro cuidado fundamental, sendo recomendado o consumo frequente de água, sucos naturais e soro caseiro para evitar complicações.

Departamento de Comunicação
Prefeitura de Rio do Sul

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