Rio do Sul já registrou em 2025 pelo menos três casos de pessoas com dengue. Todos já estão recuperados e tiveram sua infecção “importada”, ou seja, estiveram em viagem por cidades infestadas pelo mosquito que transmite a doença, o que torna impossível determinar com precisão o local exato da infecção. Outros cinco pacientes são suspeitos e aguardam o resultado de exames que são realizados no Lacen, em Florianópolis.
Mesmo que Rio do Sul tenha número baixo de pessoas doentes em consideração a outras cidades catarinenses, a Secretaria de Saúde do município se preocupa com a quantidade de focos do mosquito transmissor da dengue. São 71 locais já identificados pela Divisão de Combate à Endemias, sendo os principais bairros o Canoas (12 focos), Canta Galo (9), Laranjeiras (8) Centro (8) e Boa Vista (5).
Os focos são detectados por armadilhas instaladas em diferentes pontos da cidade e monitorados regularmente pela equipe de combate às endemias. No entanto, isso não significa que o bairro possui mais ou menos mosquitos que podem causar a doença, já que qualquer ambiente com água parada e limpa pode ser foco.
Por isso, é importante que a comunidade colabore tomando conta de sua propriedade e também alertando os vizinhos sobre o perigo de deixar locais abandonados. A melhor forma de evitar esses sintomas é impedir a proliferação do mosquito, eliminando seus criadouros.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em locais com água parada. Por isso, a melhor forma de prevenção é eliminar os possíveis criadouros desse mosquito. É fundamental evitar o acúmulo de água em recipientes como vasos de plantas, pneus, garrafas, caixas d’água destampadas, ralos e calhas sujas. Além disso, medidas como o uso de repelentes, roupas que protejam o corpo e telas em portas e janelas ajudam a reduzir o risco de picadas.
Sintomas e o que fazer
Os sintomas da dengue geralmente aparecem entre quatro e dez dias após a picada do mosquito e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos e cansaço extremo. Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro mais grave, com sinais como sangramentos pelo nariz ou gengiva, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sensação de desmaio ou tontura.
Diante de qualquer sintoma, é essencial procurar atendimento médico imediatamente, principalmente se houver sinais de agravamento. A automedicação deve ser evitada, pois alguns remédios, como anti-inflamatórios e aspirina, podem agravar o quadro. A hidratação é outro cuidado fundamental, sendo recomendado o consumo frequente de água, sucos naturais e soro caseiro para evitar complicações.
Departamento de Comunicação
Prefeitura de Rio do Sul