Nesta quinta-feira, 27, completa seis meses o crime brutal que tirou a vida de Edineia Telles, de 34 anos, e dos filhos Luan e Lyan, de quatro e dois anos. O caso, ocorrido em Presidente Getúlio e com desfecho em Ibirama, ainda causa dor em amigos e familiares.
Desaparecimento e descoberta do crime brutal
No dia 29 de agosto, Edinéia e os filhos foram dados como desaparecidos. Dias depois, um morador da localidade de Carrapato, em Dalbérgia, em Ibirama, encontrou um carro queimado em meio à vegetação, revelando um crime bárbaro.
Dentro do veículo carbonizado estavam os corpos de Edinéia e de um dos filhos. O corpo da outra criança foi localizado um pouco acima, no barranco, pois teria sido arremessado quando o carro capotou. A investigação apontou que Gilson Haskel, marido de Edinéia e pai das crianças, foi o autor do crime. Ele confessou ter matado a família a tiros dentro de casa, no bairro Pinheiro, em Presidente Getúlio, e depois colocado os corpos no porta-malas do carro, que foi incendiado e jogado em uma ribanceira.
Prisão de Gilson e desdobramentos do caso
Gilson foi preso no Paraná, enquanto tentava fugir para o Paraguai. Além dele, o irmão também foi detido sob suspeita de ajudar na fuga e ocultar provas do crime.
Meses depois, em outubro, Gilson foi encontrado morto na cela da penitenciária de segurança máxima de São Cristóvão do Sul. A versão oficial é de suicídio, mas o caso segue sob investigação para apurar se houve falha na vigilância do detento.
Luto, dor e busca por justiça
Edineia trabalhava como costureira em Presidente Getúlio e era muito querida na comunidade. Os filhos freqüentavam CEIM Cantinho Feliz, bairro Pinheiro.
A tragédia causou uma grande mobilização e comoção na cidade. Hoje, amigos e familiares relembram de Edinéia e os filhos com saudade e clamam por justiça.
O caso segue na Justiça, e o irmão de Gilson continua respondendo pelo suposto envolvimento na tentativa de encobrir o crime. A comunidade de Presidente Getúlio segue acompanhando cada desdobramento, buscando respostas e esperando que tamanha brutalidade jamais se repita.