O raio X elaborado pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Cevid/TJSC) aponta as regiões mais perigosas para o público feminino, no Estado. Os dados são de 2023.
Das 120.611 ocorrências registradas, 27% aconteceram no Vale do Itajaí, 21% no Oeste, 16% na Grande Florianópolis, 15% no Norte, 15% no Sul e 6% na Serra.
O índice médio no Estado foi de 15 crimes para cada 1.000 pessoas.
O levantamento pegou o total de casos de um município, região ou comarca e dividiu pela população da área calculada. O resultado foi multiplicado por 1.000. Com isso, a radiografia identificou os municípios, as regiões e as comarcas com os piores e os melhores índices de violência contra a mulher.
Em relação aos tipos de crimes registrados, o de ameaça é o que mais acontece (43%). Em seguida, vem o crime de lesão corporal leve (20%), injúria (18%), difamação (6%) e vias de fato (6%). Foram 854 ocorrências de estupro, 349 crimes de lesão corporal grave ou gravíssima e 56 feminicídios.
A comarca de Penha registrou o pior índice de violência contra a mulher, no Estado. O município de Riqueza, no Extremo-Oeste, teve o pior índice entre todas as cidades. Por outro lado, Lajeado Grande obteve o melhor índice. Em 2023, foram duas ocorrências para os 1.702 moradores do município.
Imagem: Divulgação/Cevid-NCI
