
A Cinoterapia é uma atividade que utiliza o cão como facilitador no processo terapêutico. Um acordo de cooperação entre Prefeitura de Chapecó e Centro Associativo de Atividades Psicofísicas Patrick (CAPP), disponibiliza profissionais da Guarda Municipal e cães para auxiliar crianças com deficiências intelectuais associadas a outras síndromes.
Nas quartas-feiras de manhã e nas quintas-feiras à tarde, as atividades são realizadas no Parque da Efapi e na sede do CAPP. São 28 pacientes de 04 a 20 anos, a maioria diagnosticada com autismo e síndrome de Down. Isabeli, nasceu com hidrocefalia e está há quatro anos participando das atividades da cinoterapia. “Ela evoluiu muito nos últimos tempos. Melhorou os movimentos e consegue interagir de forma mais eficiente”, lembrou a mãe dela, Rutiane Maria.
Dois cães fazem o trabalho na cinoterapia. Conhecidas como “Pantera” e “Sky”, elas interagem com as crianças, fazem caminhadas e estimulam os pacientes a melhorarem seus desempenhos físico, mental e intelectual. “Realizamos atividades pedagógicas, promovemos caminhadas, trilhas e isso desenvolve muito as questões sensoriais dos pacientes”, lembrou a coordenadora da cinoterapia, Letícia Zanella de Moura.
O comandante da Guarda Municipal de Chapecó, Luiz Stobe, disse que os profissionais envolvidos têm curso de cinotecnia e que esse tipo de atividade é referência no estado. “Somos os únicos de Santa Catarina a oferecer cinoterapia para autistas. Temos sempre a missão de melhorar o atendimento às crianças”, completou.
