A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do HEMOSC, promoveu na sexta-feira (24), na sede do Hemocentro, em Florianópolis, o primeiro treinamento para o uso do hemoglobinômetro, equipamento que auxilia na avaliação da gravidade da dengue em casos suspeitos ou confirmados da doença. Os equipamentos foram adquiridos pelo Governo do Estado em mais uma ação de combate à dengue e ajuda aos municípios. São 800 aparelhos com investimento de R$ 7,9 milhões.
O treinamento reuniu 24 profissionais de saúde, incluindo três representantes da Gerência Regional de Saúde da Grande Florianópolis, que atuarão como multiplicadores nas demais cidades da macrorregião. De acordo com a diretora-geral do HEMOSC, Patrícia Carsten, a capacitação é um passo essencial para aprimorar o atendimento. “O equipamento hemoglobinômetro que dosa hemoglobina e determina o hematócrito, é uma ferramenta fundamental para o monitoramento da dengue. O índice do hematócrito permite que os profissionais identifiquem rapidamente os casos mais graves e tomem decisões clínicas mais assertivas. Com este treinamento, o Governo do Estado, o HEMOSC e a FAHECE buscam garantir um atendimento mais ágil, eficaz e seguro já nas unidades básicas de saúde, especialmente em situações de surto, evitando a sobrecarga hospitalar e salvando vidas”, destacou.
Nesta primeira etapa 33 municípios estão recebendo os equipamentos que foram importados da Alemanha, a expectativa é que os exames iniciem na próxima semana gradativamente. Equipamentos e insumos já foram encaminhados aos municípios de: Indaial, Pomerode, Itapoá, Balneário Barra do Sul, Bombinhas, Camboriú, Piçarras, Anchieta, Corupá, Tijucas, São Miguel do Oeste, Chapecó, Tubarão, São Lourenço do Oeste, Itapema, Garuva, Barra Velha, Balneário Camboriú, Palhoça, São José e Florianópolis.
Os testes serão realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) escolhidos estrategicamente pelos municípios.
Esta ação integra os esforços do Governo do Estado no combate à dengue, buscando reduzir a sobrecarga nos hospitais durante surtos da doença. Com o monitoramento dos níveis de hematócrito, será possível identificar pacientes com maior risco de complicações, agilizando a triagem e garantindo intervenções rápidas e precisas.
Foto: Silviane Mannrich / Ascom SES
Divulgação: Secretaria de Estado da Saúde