Febre Maculosa

Febre Maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia. A transmissão acontece quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato. Em Santa Catarina, a principal espécie associada à doença é a Rickettsia parkeri, que tende a causar quadros clínicos menos graves, transmitida pelo carrapato da espécie Amblyomma ovale.

Já no país, o principal vetor da febre maculosa é o carrapato-estrela, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pelas formas mais severas da doença. A espécie transmissora da doença pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara. Mas esse roedor não transmite a doença, apenas serve de fonte de infecção para o carrapato. Além disso, a capivara só pode ser contaminada uma vez.

 

No ano de 2025, até o momento, apenas um caso foi confirmado e 16 seguem em investigação em SC. Em 2024 foram confirmados 68 casos de febre maculosa, todos apresentaram a forma branda da doença e evoluíram para cura. Os dados constam do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).

Sintomas

Essa doença é caracterizada por um quadro febril agudo de evolução leve a moderada. Os principais sintomas são febre e uma ferida arredondada e indolor que surge no local da picada do carrapato. Além disso, pode ocorrer inchaço dos gânglios próximos à ferida, erupções na pele (exantema), principalmente no tronco e membros, mal-estar geral, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. 

“Os sintomas podem aparecer entre o segundo e o 14º dia de exposição. É sempre importante procurar por atendimento médico ao apresentar sinais e sintomas. O médico vai fazer a avaliação, investigando se a pessoa mora e/ou esteve em local de mata, floresta, fazendas, trilhas ecológicas e se ela pode ter sido picada por um carrapato.Também, são realizados exames para confirmar o diagnóstico”, explica Ivânia Folster, Gerente de Zoonoses da DIVE. 

Prevenção

As medidas de proteção e controle da doença estão baseadas no impedimento do contato com o carrapato. Entre elas, a importância do uso de roupas adequadas em áreas com possível presença de carrapatos; bem como a inspeção do corpo após atividades ao ar livre em áreas de possível transmissão. Além disso, manter gramados aparados e áreas limpas diminui a presença desses vetores em ambientes residenciais.

Foto: Freepik

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