A tosse persistente, falta de ar, perda de peso e cansaço podem ser sinais indicativos de câncer de pulmão, um dos tumores mais comuns e que frequentemente é diagnosticado em estágio avançado. "Quando os pacientes descobrem a doença, muitas vezes ela já está em estágio avançado porque não apresenta sintomas iniciais," explica o Dr. Luis Hobus, cirurgião torácico que atua em Rio do Sul. "Já vi pacientes com lesões de 10 cm, do tamanho de uma laranja, sem sentir nada. Quando se dão conta, o câncer já está avançado."
Aproximadamente 90% dos casos de câncer de pulmão são relacionados diretamente ao tabagismo. No Brasil, morrem mais de 400 pessoas por dia por doenças diretamente relacionadas ao cigarro, sendo o tabagismo a principal causa de mortes evitáveis no mundo, ou seja, se não fumasse não morreria dessas doenças. Contudo, com o avanço da medicina, hoje é possível diagnosticar e combater essa doença de forma precoce.
Você sabia que é possível realizar um exame detalhado e minucioso para detectar o câncer de pulmão logo no início, quando as lesões ainda são milimétricas? Isso aumenta muito a chance de cura.
No Alto Vale, o Dr. Luis Hobus realiza o procedimento de rastreamento para câncer de pulmão em fumantes ou ex-fumantes de longa data. Com consultório na Alpha Medical Center, ele explica que o procedimento, já comum na Europa há mais de 10 anos, é indicado para pessoas com mais de 50 anos e que fumaram por mais de 15 anos. "Fazemos uma tomografia anual de baixa radiação, onde identificamos pequenas lesões. O cirurgião torácico então define se há necessidade de intervenção cirúrgica," esclarece. "Esse tipo de rastreamento nos permite descobrir lesões menores que um centímetro, o que possibilita uma cirurgia menos invasiva e uma recuperação muito mais rápida, aumentando significativamente a chance de cura."
Além de abandonar o cigarro tradicional, é crucial também evitar o uso de cigarros eletrônicos, que têm se tornado populares entre os jovens. "O cigarro eletrônico causa lesões semelhantes ao tabagismo comum," alerta o Dr. Luis Hobus. "No Brasil, entre os jovens de 18 a 24 anos, uma em cada cinco pessoas está usando cigarros eletrônicos, o que é alarmante."
O nível de dependência da nicotina é extremamente alto, tornando o cigarro uma substância muito difícil de abandonar. "A nicotina se liga aos nossos neurotransmissores com uma afinidade muito maior do que substâncias como cocaína e crack," explica o Dr. Luis Hobus. "É mais fácil para um paciente parar de usar crack do que parar de fumar cigarro."
Para evitar o câncer de pulmão, além de abandonar o cigarro, adotar bons hábitos é fundamental. "A forma como vivemos agora reflete em nossa velhice," afirma o Dr. Luis Hobus. "Somos uma região trabalhadora, mas de que adianta trabalhar a vida inteira e chegar aos 60 ou 70 anos com a saúde péssima? As decisões que tomamos até os 45 anos vão trilhar o caminho de como será a nossa velhice."
O Dr. Luis Hobus recomenda um estilo de vida saudável e a realização de exames regulares como medidas essenciais para garantir uma boa qualidade de vida no futuro. "Cuidar da saúde hoje é garantir uma velhice mais tranquila e saudável amanhã," conclui.
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