Três casos de sarampo foram confirmados no Brasil, dois no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal. Em 2024, o país recebeu a recertificação de território livre do sarampo, em decorrência de ter implementado várias estratégias de prevenção, controle e fortalecimento da vigilância epidemiológica, laboratorial e de imunização contra a doença.

As crianças com até os 5 anos de idade devem receber duas doses da vacina. Pessoas entre os 30 até os 59 anos de idade, devem ter pelo menos uma dose contra a doença. E profissionais de saúde, independente da idade, devem receber duas doses da vacina tríplice viral. 

De acordo com o Calendário Vacinal do Programa Nacional de Imunizações, a aplicação da primeira dose com a tríplice viral (VTV) vacina que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, é aos 12 meses; e o reforço aos 15 meses de idade com a vacina tetraviral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. Apesar da cobertura vacinal do Estado ter alcançado a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 95%, a segunda dose ainda não atingiu o recomendado.

Além disso, devem ser reforçadas as medidas que fortaleçam a detecção precoce, notificação e resposta rápida, para a interromper a possível circulação viral. Os profissionais de saúde devem ficar atentos aos sinais e sintomas do sarampo, como febre, manchas vermelhas no corpo, sempre associados a tosse, coriza ou conjuntivite, independentemente da idade e do histórico vacinal, especialmente em pacientes com viagens ao exterior ou contato de viajantes.